domingo, 11 de dezembro de 2011

Problemas - Ana Carolina

Tenho que dizer que essa música é muito linda, estou encantada com ela, a ofereço para alguêm muito especial

domingo, 18 de setembro de 2011

Pensamento - Recomeçar


A vida algumas vezes parece uma arena esportiva
Precisamos da disciplina de um atleta
Do vigor de um esportista
Mas na vida, nem sempre encontramos regras justas
Perdemos quem mais amamos de uma forma cruel
Na vida os conflitos se agigantam, as diferenças nos devim e nos separam
Nossa motivação se acaba, a vontade se vai e nos sentimos desanimados
As duvidas dançam em nossas mentes
Como recobrar a motivação?
Como conquistar os nossos alvos?
Como trocar as lágrimas pelo riso?
Quando tudo se vai, DEUS e a vida que ele nos deu ainda estão com nosco!
As escolhas ainda estão diante de nós!
Desistir ou continuar é uma destas escolhas!
Posso recomeçar!
Posso reconstruir!
Posso fazer de novo!
Minha maior motivação não perece, não vacila, não apaga!
Minha maior motivação é a gloria daquele que me fez!
E por causa dele posso recomeçar


Pensamento


Queria ser uma rosa:
Para perfumar todo jardim,
Queria ser uma fragrância:
Para marcar cada momento inesquecível,
Queria ser a chuva:
Para molhar a terra seca,
Queria ser o sol:
Para aquecer as manhãs frias,
Queria ser o frio:
Para provocar nas pessoas a vontade de estar bem coladinhos,
Queria ser um peixinho:
Para respirar debaixo d’água,
Queria ser o cupido:
Para juntar os corações apaixonados,
Queria ser um passarinho:
Para acordar as pessoas de manhã com meu lindo cântico,
Queria ser o amor:
Para sentir a emoção que ele provoca,
Sei que não posso ser nenhuma dessas coisas, mas sou eternamente grata por Deus criar cada uma delas do jeitinho que são.


Pensamento - Caminhe


Caminhe!
Não importa o tamanho da estrada...
Caminhe!
Siga sempre em frente ainda que o caminho seja árido!
Siga sempre em frente ainda que o caminho seja árduo!
Que teus pés alcancem teus sonhos!
Caminhe!
Passo a passo...
Pedra a pedra...
Construa tua estrada!
Construa suas pontes:
Faça novos amigos!
Plante suas flores:
Acredite em si mesmo!
Caminhe!
Nem sempre os caminhos são cobertos de flores...
Nem sempre os caminhos são fáceis...
Por isso, caminhe!
Siga sempre em frente...
Passo a passo...
Pedra a pedra...
Construa tua estrada!
Não perca a fé na chegada:
Você é do tamanho dos seus sonhos!
Você não está só...
Ouça... Outros caminham contigo
Sinta a vida fluir em cada passo, ouça o som da vitoria na chegada
Caminhe... Siga em frente, não desista!
A vida lhe reserva surpresas!
Há caminhos lindos a percorrer...
Há paisagens maravilhosas...
Novos amigos, novas canções, novos motivos!
Continue...
Falta pouco!
Há uma linda paisagem esperando por você!
Você é repleto de bênçãos!
DEUS é contigo!
Nos vemos lá!

Pensamento - Amor verdadeiro


Viver uma verdadeira experiência amorosa, é um dos maiores prazerem da vida.
Amar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um...
Condicionamos o amor as nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.
Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades...
Enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos,
Queremos ser compreendidos e não nos compreendemos,
Queremos o apoio dos outros e não damos o nosso a eles.
Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
A insatisfação, o vazio interior se transforma na busca de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades.
Só quem se ama pode encontrar em sua vida, um amor de verdade!


domingo, 8 de maio de 2011

William Moseley

No dia 27 de Abril, ele completou mais um ano de vida e aqui vai o video que fiz em sua homenagem

domingo, 17 de abril de 2011

Déjà Vu - Pitty

decidi colocar esse video pra falar um pouco de mim, essa música tem muito aver comigo
um pouco de quem eu sou

domingo, 10 de abril de 2011

Feliz aniversário Ed


Esse video é uma homenagem ao belo e talentoso ator Edward Speleers que comemorou mais uma ano de vida no último dia 07 de Abril

domingo, 3 de abril de 2011

Evanescence - My immortal

Apenas uma musica muito linda e boa para vocês curtirem

Sweet Dreams - Beyonce

Muito linda essa música adorei, curte ai



Todas as noites eu corro para minha cama
Com esperança de que talvez eu tenha a chance de te ver
Quando fecho meus olhos
Estou fora de mim
Perdida num conto de fadas
Você pode segurar minhas mãos e ser meu guia?

Nuvens cheias de estrelas cobrem seu céu
E eu espero que chova
Você é a canção de ninar perfeita
Em que tipo de sonho eu estou?

Você pode ser um sonho doce, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
Não quero acordar de você
Doce sonho, ou um lindo pesadelo
Alguém me belisque
Seu amor é muito bom pra ser verdade.

Ligue as luzes

Meu prazer secreto, eu não vou a lugar nenhum
Enquanto você estiver aqui
Eu estarei flutuando no ár porque você é meu
Você pode ser meu doce sonho, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
Não quero acordar de você.

Eu falo de você em minhas rezas
Eu tenho você em todos os meus pensamentos
Rapaz, você me deixa "alta"
Eu desejo que você esteja lá quando eu acordar
Para que você me abrace de verdade
E me diga que ficará ao meu lado.

Nuvens cheias de estrelas cobrem seu céu
E eu espero que chova
Você é a canção de ninar perfeita
Em que tipo de sonho eu estou?

Você pode ser um sonho doce, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
Não quero acordar de você
Doce sonho, ou um lindo pesadelo
Alguém me belisque
Seu amor é muito bom pra ser verdade.

Ligue as luzes

Meu prazer culpado, eu não vou a lugar nenhum
Enquanto você estiver aqui
Eu estarei flutuando no ár porque você é meu
Você pode ser meu doce sonho, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
não quero acordar de você.

Tatuar seu nome em meu coração
Desde que você foi feito
Nem a morte pode nos separar
Que tipo de sonho é esse?

Você pode ser um sonho doce, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
Não quero acordar de você
Doce sonho, ou um lindo pesadelo
Alguém me belisque
Seu amor é muito bom pra ser verdade.

Meu prazer culpado, eu não vou a lugar nenhum
Enquanto você estiver aqui
Eu estarei flutuando no ár porque você é meu
Você pode ser meu doce sonho, ou um lindo pesadelo
De qualquer jeito eu,
Não quero acordar de você
Ligue as Luzes

domingo, 27 de março de 2011

As Crônicas de Nárnia


Nárnia é um mundo fantastico criado pelo escritor irlandês C.S. Lewis como local narrativo para As Crônicas de Nárnia, uma série de 07 livros. O mundo é chamado assim em homenagem ao país de Nárnia, onde acontece a maior parte da história. Na Nárnia, alguns animais podem falar, as bestas mitológicas abundam, e a magia é comum. As pessoas, geralmente crianças, entram no mundo narniano provenientes do "nosso mundo", a Terra.
Nárnia é um mundo plano e geocêntrico, ao contrário do nosso, conforme é narrado em A Viagem do Peregrino da Alvorada. No limiar do mundo de Nárnia, o oceano tem água doce, é coberto por flores, e o céu encontra o mar. Além do mais, no extremo leste deste oceano está o país de Aslam.
O solo é uma camada morta como a pele que recobre o nosso corpo, mas no interior da terra, as rochas também são criaturas vivas como é relatado em A Cadeira de Prata.
O céu é habitado pelas estrelas, que também são vivas e realizam danças que os sábios podem interpretar para fazer predições sobre a chegada de Aslam e outros acontecimentos.
O sol é um disco em chamas que dá a volta em torno do mundo de Nárnia uma vez a cada dia. É no sol que estão as flores de fogo, cujo extrato compõe o líquido do frasco de diamante entregue para Lúcia por Papai Noel no livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa.

Lewis descreve nos livros um multiverso onde Nárnia é um dos vários universos existentes juntamente com o mundo em que vivemos. Isto pode ser observado no Bosque entre Mundos de O Sobrinho do Mago, que possui lagos que ligam diversos universos, entre eles o nosso, o de Nárnia e o de Charn, de onde provém a Feiticeira Branca.
Cada história propicia uma passagem diferente do nosso mundo para o mundo de Nárnia, de modo que algumas crianças de nosso mundo possam entrar no mundo de Nárnia. O primeiro meio de passagem foram os anéis mágicos do Tio André em O Sobrinho do Mago, passando pelo guarda-roupa de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, e também a própria vida, como acontece em A Última Batalha.
O tempo em Nárnia não passa da mesma forma que em nosso mundo. Em geral ele passa muito mais rápido em Nárnia, como acontece em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa quando as crianças crescem e se tornam grandes reis, mas voltam pelo guarda-roupa de volta ao nosso mundo como se não houvesse passado tempo algum. Em Príncipe Caspian, é revelado que o tempo em Nárnia é muito rápido ao compará-lo ao tempo do nosso mundo, quando Susana diz que 1300 anos em Nárnia correspondem a 1 ano em nosso mundo. A ideia de que o tempo passa de maneira diferente em locais diferentes nos remete a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.
Os livros narram vários trechos da história de Nárnia, começando com a criação em O Sobrinho do Mago, até que o fim é decretado em A Última Batalha.

As Crônicas de Nárnia – Comparações


Clive Staples Lewis foi uma pessoa convertida ao cristianismo, e que tinha anteriormente obras relacionadas à teologia e apologética cristã. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Lewis não possuía a intenção de empregar conceitos de teologia cristã nas histórias ficcionais da série As Crônicas de Nárnia. Segundo um relato do próprio Lewis, a sua intenção inicial não era usar temas cristãos; estes somente teriam sido naturalmente incorporados durante o processo de criação. O conteúdo cristão da série é o centro de um caloroso debate entre os seus críticos e defensores. Muitos cristãos entendem a série como um grande meio de evangelização, enquanto outros colocam os livros como um meio subliminar de passar valores pagãos. Alguns críticos apontam que a temática cristã em vários dos livros é tão sutil que dificilmente é identificada por leitores que não estejam familiarizados com elas, embora tal sutileza permita a penetração no público não cristão.
Em todos os romances da série são encontrados, supostamente, fatos relacionados à acontecimentos bíblicos. Entre eles, o mais famoso seria o fato de que muitos cristãos acreditam que o personagem ficcional Aslam é uma alegoria a Jesus Cristo; isso deve-se ao fato de que o personagem está presente do início ao fim da história, do mesmo modo de Cristo. Lewis alega ser uma grande coincidência o fato de que Jesus seja chamado como O Leão da tribo de Judá, pois o personagem Aslam representa a figura de um leão.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:8
E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
Apocalipse 5:5

Com o lançamento de The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe em 2005, as acusações re-iniciaram. Algumas pessoas que seguem o cristianismo acham desagradáveis estas temáticas, enquanto que as pessoas não familiarizadas com o cristianismo, não chegam a perceber estas supostas "Temáticas Cristãs". Muitos cristãos, por sua vez, acreditam que a série de Lewis seja uma excelente ferramenta para o evangelismo cristão. A questão do cristianismo nos romances se tornou o ponto focal de muitos livros.
J. R. R. Tolkien foi um grande amigo de C.S.Lewis, um autor de inúmeras obras literárias, e também o responsável pela conversão de Lewis ao Cristianismo. Tolkien e Lewis, juntamente de outros escritores, faziam parte do grupo "The Inklings", que consistia na discussão das histórias criadas pelos autores deste mesmo grupo. No entanto, Tolkien não estava entusiasmado com as histórias de Lewis, pois em parte, discordava com o modo de empregar as criaturas mitológicas de uma forma que não poderia agradar ao público, principalmente àquele que fosse cristão ou soubesse que Lewis era convertido ao Cristianismo, já que a mitologia é considerada como paganismo para certas religiões. Tolkien também criticou alguns atos relatados nas histórias, como as viagens entre o nosso mundo e Nárnia. Embora houvesse criticado em diversos pontos as histórias de Lewis, Tolkien alegou que o enredo desta história seria um instrumento para emitir-nos valores cristãos e bíblicos.
Lewis agregou, diversas vezes, acontecimentos de sua vida nas histórias da série. Nascido em Belfast, Irlanda do Norte, Lewis mudou-se para um local na orla da cidade, quando ainda possuía 07 anos. A nova casa continha longos corredores e muitas salas vazias, onde Lewis e seu irmão imaginavam viajar entre mundos ao mesmo tempo em que exploravam a casa. Do mesmo modo como Caspian X e Rilian, Lewis perdeu precocemente sua mãe. Durante sua juventude na Inglaterra, Lewis tinha que embarcar em trens para chegar à escola, o que possui coerência e coesão com a trajetória dos irmãos Pevensie. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas crianças eram evacuadas de Londres para outros locais por causa dos Ataques Aéreos. Nesse período, algumas crianças ficaram abrigadas na casa de Lewis, inclusive uma garota chamada Lucy (Lúcia em português brasileiro), fazendo-nos lembrar a hospedagem de Lúcia Pevensie e seus irmãos na casa do Professor Kirke.
Em diversas ocasiões nos romances da série, Lewis transforma alguns fatos e acontecimentos históricos mundiais em ficção; geralmente o autor usa esses exemplos como crítica ao comportamento da humanidade e aos atos praticados pelo homem. No romance O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Jadis, a Feiticeira Branca (representada como uma ímpia, tirana, corrupta e falsa-rainha), alega ser "a governanta serva do Imperador de Além Mar", já que supostamente foi enviada por tal. O Imperador de Além Mar é uma divinidade no mundo de Nárnia; um deus. Muitos fãs, leitores e críticos acreditam que Lewis esteja lembrando sobre fatos ocorridos durante a Idade Média na Europa, onde Reis e Rainhas alegavam ser enviados de Deus para possuírem "poderes" sobre o reino, episódio conhecido como Absolutismo. Na Irlanda Medieval, havia uma tradição na qual os 'Grandes Reis' governavam sobre os reis, rainhas ou príncipes "menores", assim como o Reinado dos Pevensie. Em um certo capítulo no livro O Sobrinho do Mago, novamente a personagem Jadis destrói o seu mundo natural, conhecido como Charn, através de uma magia conhecida como Palavra Execrável. Muitos leitores acreditam que ao escrever isso, Lewis teria criticado a manipulação e o uso de armas nucleares, pois o livro foi concluído durante o período da Guerra Fria. O personagem Aslam alega ao final do livro:
Não é impossível que um homem perverso de sua raça descubra um segredo tão pavoroso quanto o da Palavra Execrável; use este segredo para destruir todas as coisas vivas. Breve, muito em breve, antes que envelheçam, grandes nações em seu mundo serão governadas por tiranos parecidos com a imperatriz Jadis: indiferentes à alegria, à justiça e ao perdão. Avisem seu mundo deste grande perigo.


As Crônicas de Nárnia – Criticas e comentários


Influências Mitológicas:
C.S.Lewis complementou a fauna de Nárnia usando seres ficcionais da mitologia grega e mitologia nórdica, como por exemplo: centauros (mitologia grega) e anões (mitologia nórdica). Antes de escrever os livros da série, Lewis havia lido amplamente sobre Literatura Medieval Celta, que influiu ao longo de todos os livros, principalmente em A Viagem do Peregrino da Alvorada, no qual o livro sa baseia no conto immrama (pronunciado Mi-rah-vuh), no qual o conto narra a história onde os personagens principais navegam pelos mares enfrentando dificuldades e perigos para chegarem em uma ilha. No romance O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Lewis escreve, em um trecho, que a personagem conhecida como Feiticeira Branca se passa por Filha de Eva, quando na verdade ela é descendente de Lilith. Lilith é uma personagem mitológica, que segundo as lendas sobre ela, teria sido a primeira esposa de Adão e a responsável pela aparição da serpente no Jardim do Éden; enquanto outros acreditam que ela seja a própria serpente. Ao decorrer dos livros da série, são apresentados seres mitológicos e lendários como faunos, centauros, minotauros, dríades, sereias, gigantes, dragões, duendes, pégasos, grifos, sátiros, unicórnios, animais falantes, entre outros, que são popularmente conhecidos pelo público por diversas outras séries que apresentam estes seres fantásticos.
A origem do nome "Nárnia" é incerto. Segundo o "Pul Ford's Companion to Narnia", o nome do país ficcional não é uma alusão à antiga cidade italiana de Narni, que foi conquistada em 299 a.C. e renomeada como 'Narnia'. Contudo, Lewis havia estudado clássicos em Oxford, onde possivelmente encontrou algumas referências sobre Narnia na literatura latina. Existe também a possibilidade de que Lewis estivesse referindo-se ao texto alemão de 1501 Lucy von Narnia (Lúcia de Nárnia), escrito por Ercole d'Este. Lewis havia lido este texto durante seus estudos sobre literatura medieval e renascentista. Outra provável origem, talvez, possa ser uma palavra em sindarin, uma língua desenvolvida por J. R. R. Tolkien, amigo de Lewis, onde "Narn-îa" significa algo semelhante à "profundeza dos contos".
O autor da série, C.S.Lewis, recebeu várias críticas ao longo dos anos; muitas delas por colegas autores. A maior parte delas resume-se na forma de sexismo no qual Lewis tratou a personagem Susana Pevensie no romance A Última Batalha, onde descreve que a personagem havia esquecido-se de Nárnia por causa de 'batons, náilons e convites'. A autora JK Rowling, responsável pela série Harry Potter, disse o seguinte:
Chega um ponto em que Susana, que era a garota mais velha, está esquecendo Nárnia porque ela fica interessada em batom. Ela tornou-se irreligiosa basicamente porque encontrou sua sexualidade. Tenho um grande problema com esta questão de Susana.
Philip Pullman, autor da série literária His Dark Materials, muito crítico aos livros de Lewis até ser apelidado de "Anti-Lewis", chama As Crônicas de Nárnia como "monumento de desprezo feminino", interpretando a passagem de Susana na seguinte forma: Susana, assim como uma "Cinderela", está prestes a sofrer uma mudança de fase de sua vida para outra. Não aprovo isso de Lewis. Ele não gosta de mulheres ou sexualidade em geral, pelo menos enquanto escrevia os livros. Lewis estava assustado e horrorizado com a ideia do crescimento.
Por sua vez, o editor do Fan-magazine ("Revista-fã") chamado Andrew Rilstone, opõe esta opinião, afirmando que 'os batons, náilons e convites' citados no livro, são retirados de seu contexto. Estes afirmam que em A Última Batalha, Susana está excluída da Nárnia porque ela não acredita mais nesse mundo. Ao final do livro, Susana ainda está viva e pode acabar juntando-se novamente a sua família. Além disso, Susana, já adulta e com maturidade sexual, é vista como algo positivo em O Cavalo e seu Menino. Portanto, 'os batons, náilons e convites' podem ser razões improváveis para a sua exclusão de Nárnia.
É interessante ressaltar que Lewis apoia em citar o papel positivo das mulheres na série, como Jill Pole em A Cadeira de Prata, Aravis Tarcaína em O Cavalo e seu Menino, Polly Plummer em O Sobrinho do Mago, Lúcia Pevensie e a própria Susana em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
Em um romance da série, especificamente em O Cavalo e seu Menino, há um local chamado Calormânia, no qual já foram planejados diversos ataques à Nárnia. Em outras palavras, é retratada como a cidade "vilã" de algumas histórias desta série. Os calormanos são retratados como pessoas de pele escura, com longas barbas e turbantes, que muitos traçam semelhanças com os árabes, apesar de que os costumes e a religião possuem mais semelhanças com o povo hindu. Muitos críticos consideram racismo na parte de Lewis, que sempre descreve o povo calormano como algo ruim. Sobre o alegado racismo em O Cavalo e seu Menino, a editora jornalística Kyrie O'Connor escreve:
É simplesmente terrível. Embora as histórias do livros contenha suas virtudes, você não precisa ser uma pessoa com conhecimentos vastos para encontrar essas afirmações anti-árabes, Anti-Leste ou Anti-Otomanas.
Há, porém, uma explicação mais natural. De facto, no Nosso Mundo, enquando mais meridionais sejam as terras (aquelas junto à linha do equador, e inclusive até ao fim do Continente Africano), mais escura será a pele das pessoas. Assim, Lewis teria seguido a mesma linha nos livros de Nárnia com a lógica existente no Nosso mundo:
A Arquelândia como os países do norte africano (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito).
O Grande Deserto que separa Arquelândia de Calormânia, como o Deserto do Saara.
E a população de Calormânia, como os povos da África Subsariana (de pele mais escura).
Ao longo do tempo, Lewis recebeu críticas enviadas por alguns cristãos e organizações cristãs que entendem que As Crônicas de Nárnia possam ser uma "ferramenta ligada ao paganismo e ocultismo", por possuir temas considerados hereges, tais como a representação antropomórfica de Jesus Cristo como um leão, no caso de Aslam. Em cada história, Lewis empregou um significado bíblico, conhecido como "Paralelos Cristãos" ou "Temática Cristã", na qual a história faz referência a acontecimentos bíblicos, o que tem sido considerado paganismo por usar 'passagens bíblicas' em histórias ficcionais. Ao decorrer dos livros, podemos ver que Nárnia sempre esteve repleta de magia. A Bíblia nos diz o seguinte: Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominável ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus." [Deuteronômio 18:9-13]
Esta polêmica agravou-se ainda mais por causa do emprego de criaturas mitológicas reunidas a estes paralelos cristãos, pois muitas Igrejas Cristãs, possivelmente todas, acreditam que histórias e seres mitológicos são heresias. Lewis alegou dizendo que através de contos ficcionais, com seres e criaturas mitológicas, os leitores (no caso, o público infanto-juvenil) aprenderiam um pouco mais sobre o Cristianismo imposto em As Crônicas de Nárnia.
Ao longo dos tempos, As Crônicas de Nárnia foram adaptadas diversas vezes para a televisão, rádio, teatros, e até mesmo para o cinema. Estas adaptações possuíram um grande desempenho, o que faz gerar cada vez mais adaptações na mídia. Com exceção das adaptações nas rádios e teatros, a série nunca foi adaptada inteiramente para a televisão ou cinema; ou seja, não são adaptados todos os sete livros da série. Geralmente, os "excluídos" são O Cavalo e seu Menino, O Sobrinho do Mago e A Última Batalha. Embora não sejam todos adaptados, As Crônicas de Nárnia possuem prêmios e diversas indicações.