O autor forneceu uma linha do tempo que enumera os acontecimentos relevantes de Nárnia, em anos daquele mundo. Eis uma lista dos fatos mais relevantes:
Fato ou acontecimento | Ano na linha do tempo de Nárnia |
Ano 1 | |
Fundação do reino da Arquelândia | Ano 180 |
Incorporação das Ilhas Solitárias à Nárnia | Ano 302 |
Chegada dos telmarinos a Telmar | Ano 460 |
Jadis retorna para Nárnia | Ano 898 |
Início do inverno de cem anos | Ano 900 |
Ano 1000 | |
Ano 1014 | |
Fim da época de ouro | Ano 1015 |
Os telmarinos invadem e conquistam Nárnia | Ano 1998 |
Acontecimentos narrados em O Príncipe Caspian | Ano 2303 |
Ano 2306 | |
Casamento de Caspian X | Ano 2310 |
Ano 2345 | |
Ano 2356 | |
Acontecimentos narrados em A Última Batalha | Ano 2555 |
Nárnia é habitada pelos animais e criaturas mitológicas criadas por Aslam conforme é narrado em O Sobrinho do Mago.
Aslam: Leão redentor de Nárnia, responsável pela sua criação e destruição. Criou Nárnia através do seu canto, como é relatado em O Sobrinho do Mago. Ele é referenciado como filho do Imperador de além mar, e aparece em Nárnia quando o país precisa de ajuda.
Anões: Há dois tipos de anões habitando Nárnia, os vermelhos e os negros, cuja diferença está justamente na cor dos cabelos. Além disso, os anões de cabelo vermelho são mais fiéis a Aslam, enquanto os de cabelo escuro são mais inclinados à batalha e a seus próprios problemas. Também é relatado que há anões renegados que são mestiços com humanos. Isso nos leva a crer que também existem anãs. Exemplos de anões citados são Nikabrik (um anão negro) e Trumpkin (um anão vermelho). Também temos o anão mestiço Dr. Cornelius, o mentor de Caspian X na sua juventude. Todos estes aparecem em O Príncipe Caspian.
Animais falantes: Há diversas espécies de animais falantes, desde roedores até lobos e cavalos. Apesar destes animais se parecerem com os que encontramos em nosso mundo, possuem algumas diferenças além da habilidade de falar. Por exemplo, o tamanho diferente dos animais que não sabem falar nem pensar. Os animais que falam são poupados dos serviços pesados em respeito ao intelecto atribuído a eles no momento da criação de Nárnia. Em todos os livros é dito que matar um destes animais é um crime odioso. O mesmo não acontece com os animais não falantes. Exemplos de animais falantes citados nos livros são Maugrim, Caça-trufas, Ripchip e Plumalume. Em A Cadeira de Prata, também há a alusão a um Cervo Falante que foi caçado pelos gigantes.
Criaturas mitológicas: Inúmeras criaturas mitológicas também habitam o mundo de Nárnia, grande parte vinda da mitologia grega. Por exemplo, o Sr. Tumnus é um fauno, e Passofirme é um centauro.
Em O Príncipe Caspian também são citadas divindades mitológicas como Baco, Sileno e Pã, que na história se sujeitam à autoridade de Aslam.
Feiticeiras: É relatada a aparição de duas feiticeiras em Nárnia em duas épocas distintas. A primeira é a Feiticeira Branca, também conhecida como Jadis, imperatriz de Charn. Esta feiticeira esteve presente em Nárnia desde a sua criação, conforme é narrado em O Sobrinho do Mago, sendo rainha ilegítima mantendo o país castigado por um inverno de cem anos, até que foi derrotada em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa por Aslam.
A segunda é a Dama do Vestido Verde, também conhecida como Feiticeira Verde. Ela aparece em A Cadeira de Prata, e possuia planos de conquistar Nárnia, raptando o príncipe da época, Rilian, filho do rei Caspian X.
Outras criaturas: Entre outras criaturas, podemos citar o pessimista paulama Brejeiro (de A Cadeira de Prata). Os paulamas possuem o corpo de um homem alto e magro com mãos e pés de sapo, além de morarem em pântanos e terem hábitos pouco higiênicos. Aparentemente são criação de C.S.Lewis. Também podemos citar os terrícolas que habitam o mundo inferior (mostrados em A Cadeira de Prata) e os tontópodes, criaturas de uma perna só, e com tendência a seguirem cegamente os pensamentos dos mais influentes, conforme narrado em A Viagem do Peregrino da Alvorada.
Por final também temos a citação do Papai Noel em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, e a aparição do temido Tash, venerado como divindade pelos calormanos. Também aparece na história o Pai Tempo, que aparece em A Cadeira de Prata dormindo no Reino Profundo, e novamente na A Última Batalha para chamar as estrelas e apagar o sol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário